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Recursos Flopados | Break Publicitário #13

Com o fim dos Fleets, do Twitter, Matheus Ferreira e Erik Rocha relembram neste episódio do Break Publicitário recursos flopados que foram descontinuados.

Recursos Flopados Break Publicitário

Não é tão incomum as redes sociais lançarem novos recursos que acabam não sendo bem aceitos pelos usuários e assim foi com o Fleets, do Twitter. A rede social anunciou recentemente que irá descontinuar a ferramenta em agosto e, neste décimo terceiro episódio do Break Publicitário, Matheus Ferreira e Erik Rocha comentam sobre esse caso e o de diversos outros Recursos Flopados.

O fim dos Fleets

Publicamos até mesmo aqui no GKPB sobre o que foi a onda dos Fleets do Twitter, que durou pouco mais de um ano, mas agora será encerrado por não atingir a expectativa que a rede social esperava.

De acordo com a plataforma, os Fleets foram criados para incentivar as pessoas mais tímidas a utilizar a plataforma, já que eles somem em 24h, mas as pessoas começaram a utilizar para divulgar e impulsionar seus próprios Tweets.

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O Twitter explicou que irá aproveitar essa experiência com os Fleets para incrementar outras novidades na plataforma. Mas essa não foi a única ferramenta da rede social que deu errado, veja algumas outras:

Vine

O Vine foi um dos pioneiros ao estilo “TikTok” da coisa. A rede social de vídeos rápidos com seis segundos também esteve nas mãos do Twitter e, com início em 2013, acabou sendo descontinuado em 2017.

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Periscope

Sendo um aplicativo de transmissão ao vivo, o Periscope caiu nas mãos do Twitter em 2015, quando a companhia comprou a startup por supostos US$ 100 milhões. Embora tenha feito muito sucesso, logo caiu em desuso por conta das inúmeras possibilidades disponibilizadas pelos concorrentes.

Mas e o Facebook?

O Facebook é outra plataforma que não se cansa de lançar e retirar novidades a todo momento. Diferente do Twitter, que se cansa da própria novidade e simplesmente descontinua, o Facebook costuma investir bastante em suas plataformas.

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Em 2015 o Facebook teimou com o Snapchat e quis a todo custo entrar nessa disputa. Para competir com o aplicativo de fotos, a companhia lançou o Flash, o Slingshot e alguns outros apps no intuito de derrubar seu concorrente até que, em 2016, os Stories chegaram ao Instagram.

Facebook Watch

O Facebook Watch é um serviço de vídeo sob demanda do Facebook, embora quase ninguém nunca fale a respeito, a plataforma é um possível concorrente para o YouTube. Entretanto, embora tenha sido lançado em 2017, até hoje ainda não possui relevância o bastante.

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As tentativas do YouTube

Após a “flopada” do Google Video, a empresa decidiu comprar o YouTube e foi aí que as tentativas começaram. Embora mais discreta, já que não tem nenhum concorrente direto, a plataforma apresenta poucas mudanças radicais e tenta não se arriscar muito.

Antigamente, buscando acessibilidade em seus conteúdos, o Google incrementou a possibilidade dos usuários legendarem os vídeos dos outros, o que acabou não dando muito certo, logo surgindo as legendas automáticas.

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Outra função obsoleta da plataforma é a ferramenta de “anotações” que apareciam como um pop-up nos vídeos para notificar a respeito de alguma correção ou alguma informação adicional.

Agora, a aposta mais recente do YouTube são os Shorts, uma ferramenta semelhante ao TikTok onde as pessoas postam vídeos mais curtos dentro da própria plataforma.

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Google e seus flops

O Google acaba sendo campeão quando o assunto é lançar recursos flopados, contando com o finado Orkut e com o Google+, a empresa já lançou o Google Wave, que era um projeto misturando e-mail, com MSN, jogos e que no fim acabou não conseguindo entregar nenhum desses.

Além disso, tentando simplificar o flopado Google Wave, a companhia lançou o Google Buzz, que também não obteve sucesso. Após essas tentativas, o Google deixou de tentar ser um Mark Zuckerberg, que quer estar em todos os cantos da internet, para focar nas aplicações que já possuía.

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Os aplicativos flopados

Já citamos no Break Publicitário sobre as Redes Sociais Meteóricas e os aplicativos funcionam basicamente da mesma forma.

FaceApp

Começando pelo FaceApp, o aplicativo fez sucesso ao utilizar inteligência artificial para modificar suas fotos, transformando você em idoso, criança, dentre outros.

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Dubsmash

O Dubsmash era focado em “dublagens”, onde o app disponibilizava uma série de áudios de memes, conversas e afins, para que as pessoas publicassem suas “paródias” interpretando os áudios disponibilizados.

Lulu

Um aplicativo só para mulheres, onde as usuárias davam notas para os homens de acordo com suas experiências com eles e os homens não podiam interferir em suas notas, nem participar do app.

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Secret

O Secret era um aplicativo que colocava todo mundo em uma rede social completamente anônima, onde todo mundo fazia fofoca de todo mundo e ninguém sabia exatamente quem estava sendo atingido.

Prisma

Transformando suas fotos em pinturas, o Prisma fez muito sucesso ao utilizar inteligência artificial para transformar as fotos de seus usuários em pinturas (que as vezes não ficavam tão boas assim).

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Voilà

O aplicativo mais recente dessa lista fez sucesso no início de junho deste ano transformando as pessoas em personagens 2D ou 3D, nós fizemos aqui no GKPB uma matéria sobre este app ensinando como utilizar.

Tumblr

O Tumblr sempre foi uma rede social mais underground onde as pessoas publicavam fotografias e acabou perdendo sua popularidade após banir o conteúdo adulto da plataforma.

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Pergunta aos seguidores

No perfil do Twitter do GKPB e do Break Publicitário, perguntamos aos seguidores se eles iriam sentir falta dos Fleets, que serão descontinuados agora em agosto. Aproximadamente 83% das pessoas responderam que não vão sentir a menor falta da ferramenta na rede social.

A pergunta sendo feita na própria rede social mostra que as pessoas realmente não aderiram a novidade e talvez remover a função seja realmente a melhor alternativa.

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Considerações finais

Recursos flopados sempre existiram e continuarão existindo porque as redes sociais continuam avançando cada vez mais a todo momento. As empresas precisam testar produtos e recursos, e infelizmente não são todos esses testes que dão certo.

A mais recente ferramenta que está passando pelo aval do público são os Reels, do Instagram. A nova ferramenta ainda está passando por diversos experimentos e recentemente ganhou a opção de vídeos com 1 minuto de duração.

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O flop surge da tentativa de algo novo e não deve ser visto como algo ruim, mas sim como investimento, afinal cada experimento, ainda que dê errado, traz um conhecimento maior para a empresa.

Infelizmente não existe uma estratégia eficiente que garanta que uma ferramenta nova não irá flopar, mas é necessário efetuar tentativas e planejar novidades para introduzir a novidade ao público, coisa que o Fleets não fez.

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Caso você tenha interesse em conferir toda conversa do podcast na íntegra você pode ouvir ou assistir o Break Publicitário em todas as plataformas digitais.

Conheça nosso podcast

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