Apesar de seguir utilizando o sobrenome “Wizard”, da escola de idiomas que fundou, o empresário Carlos Martins não tem mais qualquer vínculo com a companhia, que foi vendida para o grupo multinacional Pearson em 2014. Com a convocação do executivo para a CPI da Covid, a escola de idiomas da Pearson se viu envolvida em uma série de agressões e cobranças por parte do público nas redes sociais e passou a se posicionar para explicar sobre a confusão.
Veja este e outros destaques em nosso canal no Youtube:
No perfil da companhia no Twitter há uma publicação fixada que explica um pouco melhor a ligação entre o empresário e a escola de idiomas Wizard. Confira:
“Tendo em vista as recentes postagens e comentários nas redes sociais associando a Wizard by Pearson e Carlos ‘Wizard’ Martins, viemos a público esclarecer que não há nenhum vínculo da rede com o empresário desde 2014, ano em que a Wizard foi adquirida pela Pearson, estando, desde então, sob gestão da multinacional de educação. Informamos ainda que a Wizard não tem relação com nenhum governo ou partido político”.
No site da companhia é possível encontrar uma página totalmente dedicada a explicar o assunto ao público. Ainda na mesma página, a Wizard se posiciona em relação à pandemia. “A Wizard by Pearson aproveita a oportunidade para se expressar em favor da vida, da saúde e da ciência.”, diz o texto.
Apesar disso, ao perfil da companhia nas redes sociais é possível encontrar uma série de respostas a usuários enfurecidos tentando ressaltar a ausência de vínculo entre Carlos Martins, que se apresenta como Carlos Wizard, e a escola de idiomas. A confusão, inclusive, beneficia Carlos, que é sócio de uma outra rede de ensino de idiomas, a Wise Up.
“Desconhecemos o motivo de ele optar por continuar assinando como Carlos ‘Wizard’ mesmo sendo sócio de uma rede concorrente.”, tem repetido diversas vezes a usuários da rede, o perfil oficial da Wizard no Twitter.
Atualizado em 02/07/2021 às 21h21 – Em pesquisas relacionadas ao assunto identificamos que até mesmo links patrocinados estão sendo pagos para informar o público que pesquisa por palavras-chave envolvendo “Carlos” e “Wizard”.
Estratégias de aquisição de companhias com bom desempenho em países estratégicos são sempre bem-vistas, mas acho que ninguém imaginaria em 2014 o nível de problema que isso poderia acontecer. De qualquer forma, fica o aprendizado.