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Com apoio de marcas, Just Dance volta a dar novos ares aos e-Sports

Just Dance tem se reinventado e promovido eventos no Brasil e no mundo que quebram o padrão dos e-sports e atraem mais mulheres e LGBTs.

Quando alguém fala em e-Sports a primeira coisa que vem na cabeça são jovens nerds sentados em cadeiras gamers por horas a fio, certo? Bem, na maioria das vezes é assim mesmo; porém o app Just Dance, que surgiu há uma década é um ponto fora da curva. Isso porque o app de dança faz todo mundo se mexer, literalmente, para conseguir melhores resultados.

Justamente por fugir fora o comum o game nunca teve o reconhecimento merecido, tendo uma base mais casual do que fanática. Porém agora a Ubisoft tem novos planos para o Just Dance e as marcas têm papel fundamental nisso. Durante a CCXP, o Geek Publicitário conversou com Bruna Soares, gerente de parcerias e eventos da Ubisoft na América Latina e falamos um pouquinho sobre presente e o futuro da franquia.

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GKPB: O Kinect parou de ser a principal ferramenta; o Move, do Playstation também nunca foi muito popular, mas hoje em dia temos os celulares e outras coisas hoje em dia que estão bombando. Como tem sido isso?

O Just Dance, na verdade, quando ele surgiu, era para Wii. E o Just Dance sempre veio para as novas plataformas. Ele era muito conhecido por ser um jogo para Kinect. Uma vez que o Kinect foi descontinuado a gente teve que avaliar como seria o futuro do Just Dance. E o Just Dance para celulares vai muito bem. O Brasil é o país número 2 para o Just Dance Now. São mais de 6 milhões de downloads.

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Multidão acompanha o espaço de Just Dance na CCXP19 – Divulgação.

Antes era um disco, você fazia download de 42 músicas todo ano. Com o tempo a gente lançou o Just Dance Unlimited, que te dá direito a todo o catálogo do Just Dance. Hoje são mais de 500 músicas no catálogo e você consegue dançar com assinatura. E tem o Just Dance Now que é por horas, ou anos.

GKPB: E como tem sido essas parcerias com as marcas?

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Just Dance fala muito sobre o que é a cultura pop no momento. Ele é um raio-x do nosso cenário musical [mundial]. O público casual é majoritariamente feminino, cerca de 70%. Hoje o Just Dance fala com o público da Geração Z. E a MAC tem muito interesse em falar com esse público. A nossa parceria veio para encontrar este público por meio dos eventos. Começou esse ano e vai até o final do próximo ano.

Outra marca que esteve conosco este ano é a Oi. Para a Oi é muito bacana fazer parte do universo de Just Dance, porque é um jogo livre. Algumas marcas têm receio de participar de alguns jogos porque eles são violentos. As marcas tem certas barreiras para entrar. No caso de Just Dance, não. Então a aproximação com as marcas é muito natural.

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GKPB: Eu vi algumas drags aqui, o Geek Publicitário fala muito com o público LGBT. Você tem alguma informação da adoção desse público? Porque as drags aqui?

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A gente tem muitos fãs do público LGBT. A gente fica muito feliz porque a gente vê que eles realmente abraçam a marca. O Just Dance é genderless total. Isso também é algo que para grandes marcas, como a MAC, faz muito sentido. Falar com um público ainda mais plural.

GKPB: E alguma chance de ter mais músicas brasileiras no Just Dance?

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Muitas chances. A gente já colocou a Ivete Sangalo, a Anitta; esse ano a Lexa. A gente sempre coloca músicas novas. Sempre tem chances de ter artistas novos. A gente fica sempre de olho em novos lançamentos. Aqueles que ainda não foram explorados.

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