Em ação da Claro, Neymar ensina como perder cerca de 20 mil seguidores do Twitter em um dia

Era uma ação mais tecnológica que criativa. Criando um tuíte com a hashtag #CraqueDaClaro o usuário iria receber uma resposta com um autógrafo do jogador. Há menos de um mês, a turma do Michel Teló já tinha tentado algo parecido e a ação acabou se revelando uma péssima ideia. Mas mesmo assim a equipe da Claro e do Neymar acharam que isso era uma boa ideia.

Teoricamente a ideia parece boa. Afinal, o Twitter não mostra respostas na timeline dos seguidores a menos que se siga os dois perfis. Por este ponto de vista, não haveria um bombardeio de imagens na timeline alheia. O problema é que eu não sei se foram pessoas que mudaram seus nomes de usuários ou se a própria ferramenta usada tinha algum problema, porque inúmeros perfis mencionados não existiam e acabavam perdendo o link e aparecendo para todos.

O resultado dessa ideia? Minha Timeline do Twitter estava infestada de “Neymares”. Eram tantas fotos, mas tantas fotos, que eu praticamente não conseguia ler o Feed. Pensei em dar deixar de seguir o perfil, mas dei uma chance para o jogador. O problema foi que em menos de 5 minutos a situação ficou tão insuportável que eu resolvi abandonar o espírito bondoso e parei de seguir o perfil.

Ao clicar no botão “Unfollow” parei pra pensar em quantas pessoas poderiam ter passado pelo mesmo processo que eu acabei de passar e tive a ideia de mensurar o perfil do jogador a partir daquele momento que eu deixava de ser um seguidor pra poder ver o impacto negativo da ação em seguidores.

De 10.461.233 para 10.442.792 seguidores

Do momento em que apertei o botão de para deixar de seguir, até o ponto mais baixo no dia de hoje foram 18.441 seguidores a menos. Se levarmos em consideração os dados do Twitter Counter, onde o jogador recebe cerca de 10 mil novos seguidores por dia, podemos concluir ainda que o resultado negativo beira os 30 mil.

Espero que ninguém mais tenha essa ideia, porque além de fraca, ela pode acabar saindo pela culatra. E como vimos pelo Michel Teló e Neymar, formas diferentes disso acontecer não faltam.