Se aqui no Brasil, a Starbucks preferiu manter um posicionamento imparcial em relação à situação política, lá nos EUA as coisas têm sido um pouco diferentes. Em meio à turbulenta decisão de Trump de restringir o acesso de alguns imigrantes aos Estados Unidos, a companhia, que é uma das que mais transmitem o espírito americano decidiu anunciar a contratação de pelo menos 10 mil refugiados em todas as suas lojas ao redor do mundo.
A medida, que vem como uma dura crítica ao presidente americano, foi anunciada pelo próprio CEO da companhia Howard Schultz em um comunicado interno, onde se sensibiliza com as questões políticas adotadas e reforça que há a necessidade de se posicionar em relação aos acontecimentos.
No comunicado, o executivo que chegou a apoiar publicamente a candidatura de Hillary Clinton ainda registra outras intenções da rede como: apoio aos agricultores cafeeiros no México, garantia de plano de saúde a trabalhadores caso o Obamacare seja modificado e ainda a aplicação um programa da era Obama que oferece a possibilidade de visto de trabalho a imigrantes que chegaram ao país quando crianças.
“Estamos no mundo dos negócios para inspirar e nutrir o espírito humano, uma pessoa, […] e um bairro de cada vez – quer esse bairro esteja em um Estado Vermelho ou um Estado Azul; Um país cristão ou um país muçulmano; Uma nação dividida ou uma nação unida. Isso não vai mudar. Vocês têm minha palavra nisso.” afirmou Schultz no fim do comunicado.