O serviço de banco de imagens Getty Images comunicou ao mercado nessa terça-feira, 07, que irá se fundir com um dos seus principais concorrentes, o Shutterstock. Juntos os dois serviços criam uma companhia de US$ 3,7 bilhões. A ideia é que a fusão ajude as duas companhias a sobreviverem às ameaças da inteligência artificial. Com a fusão, a Getty Images terá 54.7% do controle da empresa, enquanto os acionistas da Shutterstock ficarão com o restante.
A evolução de ferramentas como DALL-E, da Open AI e do Midjourney para a criação de imagens impressionantemente reais a partir de inteligência artificial tem sido um desafio para o futuro dos serviços de bancos de imagens. Muitos desses serviços criam imagens com uma velocidade e um custo muito abaixo do necessário para reproduzir a mesma composição utilizando fotografias e softwares gráficos por humanos. Tudo a partir de apenas uma linha de comando, conhecida como prompt.
A Getty Images é bastante reconhecida no segmento de imagens editoriais; segmento que compete com outras grandes do ramo de notícias, como Reuters e Associated Press.
Os acionistas da Shutterstock poderão optar por receber US$ 28,80 por ação em dinheiro, ou 13,67 ações da Getty Images, ou uma combinação de 9,17 ações da Getty e US$ 9,50 em dinheiro para cada ação da Shutterstock que possuírem. As ações de ambas as empresas subiram após o anúncio. A companhia deverá se chamar Getty Image Holdings e continuará sendo negociada na Bolsa de Valores de Nova Iorque sob o símbolo “GETY”.
De acordo com o CEO da Getty Images, Craig Peters, que também atuará como CEO da Getty Image Holdings, o acordo deve ajudar as companhias a aprimorarem “as ofertas de conteúdo, expandir a cobertura de eventos e fornecer novas tecnologias”.
O novo acordo pretende gerar entre 150 a 200 bilhões de dólares em economia de custos anuais até o terceiro ano da empresa resultante da fusão.
Com informações de CNBC.